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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Há 60 anos - A Morte de um Presidente

 


Há dez anos publiquei por aqui este texto:

Já aqui me referi à minha primeira memória do mundo, para lá da minha casa, do meu quintal, da praceta e da escola primária.

Durante anos não soube muito bem qual das duas notícias, o anúncio da morte de Edith Piaf ou O assassinato de John Kennedy , tinha sido a primeira que me marcou para além do meu mundo de infância e que me despertou para a existência de um mundo mais vasto.

Vim a saber mais tarde que ambos os acontecimentos tiveram lugar no final de 1963, tinha eu então uns 7 anos de idade e que, cronologicamente, o primeiro acontecimento de que me lembro foi o da morte de Edith Piaf, em 10 de Outubro desse ano, como também já aqui referi.

De qualquer modo, o primeiro acontecimento histórico relevante foi o assassinato de Kennedy.

O tema foi tema de conversas entre os meus pais e lembro-me bem de ver na televisão os filmes do assassinato, embora o que me tenha marcado mais tenha sido o do assassinato de Lee Oswald por Jack Ruby, que aconteceu em directo nas televisões norte-americanas.

Desde aí, para o bem e para o mal, a história dos Estados Unidos, da sua cultura (cinema, banda desenhada, séries televisivas, musica rock) e dos seus feitos, como os da conquista do espaço, passaram a fazer parte do meu imaginário da infância.

As  eleições presidências norte-americanas eram sempre seguidas com atenção na minha casa, como contraponto de um país, como o Portugal de então, onde não existia democracia. 

Os Democratas eram os preferidos do meu pai, tendência que eu seguia com entusiasmo. Lembro-me de, no antigo liceu, brincarmos no intervalo às eleições presidenciais norte-americanas, onde nos dividíamos em grupos, uns apoiando os democratas (na altura Macgovern) e outros gritando por Nixon (mas isto foi já em 1972…).

Seja como for, a história do assassinato de Kennedy e da época foram sempre temas que me fascinaram.

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