Parece que mais uma vez vamos
ter de pagar pelos desvarios do criminoso mundo da alta finança.
Pela Europa, o todo poderoso
BCE acaba de tomar mais uma medida suicida, aumentando as taxas de juro.
Foi exactamente a forma errada
como o Banco Central dos Estados Unidos lidou com o aumento das taxas de juros
que levou à bancarrota de vários bancos nesse país, com reflexo na Europa
(lembram-se do velho ditado que diz que, quando os EUA se constipam a Europa
apanha uma pneumonia?).
Aliás, ainda não percebi a
lógica de aumentar as taxas de juro para controlar a inflação.
É que, ao contrário do que
costuma acontecer, o actual aumento da inflação não tem origem numa maior concentração
de riqueza por parte dos cidadãos ou pelo aumento do consumo devido ao aumento
da riqueza, como os “inteligentes” do BCE e da União Europeia nos andam a
impingir, mas devido à falta de produtos provocada pelas sanções que, em vez de
prejudicarem o infractor, estão a fazer ricochete na economia europeia.
Claro que, nem a sr.ª Lagarde, nem os burocratas de Bruxelas,
se preocupam como o impacto da subida das taxas de juros na vida dos cidadãos
que dizem defender, pois nada lhes vai cair em cima, a não ser a falta de vergonha
dessa gentinha que nos (des)governa.
Só os grandes especuladores do
sistema financeiro vão beneficiar com a situação, como aliás é timbre das decisões
dos burocratas de Bruxelas. Estes estão ao serviço do sistema financeiro e não
dos cidadãos que dizem representar. Já vimos isto várias vezes.
E, claro, quem vai pagar os
maus negócios da alta finança (responsáveis pela grave situação na saúde, na
habitação e no consumo vivida pelos cidadãos europeus, negócios esses que têm
vindo a aumentar com a ligação desse “mundo”, os dos “famosos” “mercados”, com
os negócios, legais uns, ilegais outros, do armamento, da droga, da especulação
imobiliária …), vai ser o cidadão comum, com cortes nos salários e pensões,
através da inflação, ou com aumento de impostos, e o que mais se verá da “engenharia
social” em que essa gente é perita para nos “lixar” a vida.
A ver se, desta vez, não nos deixamos enganar mais uma vez.
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