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domingo, 12 de dezembro de 2021

Lewis Hamilton, o “meu” campeão do Mundo.


Confesso, a fórmula 1 é o meu “pequeno vício burguês”.

Segui quase todas as provas pela televisão (e uma vez em directo) nas décadas de 60/70/80 do século passado.

Depois, a partir do momento em que a proliferação de televisões obrigou os fãs a pagar para assistirem às provas (o dito “pluralismo” dos negócios da comunicação social!!!!), deixei de acompanhar essas provas e só voltei a elas este ano, muito por influência da série da neteflix sobre a fórmula 1.

E vim logo cair num dos anos mais competitivos dos últimos anos.

Desde logo tornei-me fã de Lewis Hamilton, mas, por azar este foi o ano em que se abateu sobre esse piloto uma das maiores injustiças, ao ter perdido hoje, na última volta, a possibilidade conquistar o título.

Do que assisti, ganhou um dos pilotos mais arrogantes e anti desportistas que “conheci até hoje, um tal Max Verstappen, cujo perfil não destoa do holandês típico (ou não tivesse sido o apartheid uma triste “invenção” de colonos holandeses, sem esquecer a forma como se entregaram ao nazismo durante a 2ª guerra, ou, mais recentemente, a forma como se comportaram em relação aos países do sul na crise de 2008, um país que vive de esquemas, dos paraísos fiscais aos diamentes de sangue ao tráfico de droga!!!).

Não tendo conseguido atirar Hamilton para fora da pista na primeira volta, beneficiou de uma decisão controversa em relação ao recomeço da corrida com safty car.

Mas nem a vitória amansou a arrogância de Verstappen, como se viu com o seu comportamento no pódio, contrastando com o desportivismo e a simpatia de Hamilton.

Nos ano 80 houve um duelo parecido, entre um irrascível James Hunt e o campeão Niki Lauda. O primeiro venceu foi campeão do mundo na última prova, mas dele, se não fosse o filme Rush, poucos se recordarão, ao contrário de Niki Lauda, que depois desse episódio voltou a ser campeão por várias vezes.

Hamilton continuará eterno e é, para mim, o “campeão do mundo”. Verstappen? A continuar com a mesma atitude, provavelmente já ninguém se vai lembra dele daqui a uns anos, quanto muito constará numa nota de rodapé da história da fórmula 1.

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