Os dias que rolam, numa visão plural, pessoal e parcial de um mundo em rápida mutação. À esquerda, provocador e politicamente incorrecto, mas aberto à diversidade...as Pedras Rolam...
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sábado, 29 de junho de 2019
quarta-feira, 26 de junho de 2019
World Press Cartoon - em Caldas da Rainha até 28 de Julho.
BêDêZine: World Press Cartoon - em Caldas da Rainha até 28 de Julho...: Está decorrer em Caldas da Rainha, no Centro Cultural dessa cidade, a exposição World Press Cartoon.(ver mais clicando na primeira frase).
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sexta-feira, 14 de junho de 2019
O Cartoon da Semana
(Jean Gouders/Cartoon Movement)
O jornal New York Times baniu os cartoon's das suas ediçãos, num acto de cobardia face à grande influência sionista nos Estados Unidos.
O que motivou esse acto de censura permanente foi a reacção provocada pela publicação, sem pedido de autorização, de um cartoon do português António,onde se denunciava a ligação entre Trump e a extrema-direita que governa Israel.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Regionalização, o pilar que falta para consolidar a democracia.
Áreas Metropolitanas, CCR’S, Círculos Eleitorais, Distritos,
, Regiões de Saúde, Regiões Educativas, Associações de Intermunicípios, Nut’s, Círculos
Judiciais, Comarcas…
…de facto, a regionalização existe no papel e na prática,
sem esquecer as grandes regiões “Históricas” (Minho, Douro, Trás-os-Montes,
Beiras, Ribatejo, Extremadura, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira).
O problema é que tais “regiões” não coincidem geograficamente
entre si, vivem de costas voltadas umas para as outras, e praticamente sem
controlo democrático.
Parece que a regionalização volta a estar na ordem do dia e,
tal como tudo, regionalizar o país tem prós e contras.
Foi um erro (ou, pior ainda, um crime e uma cobardia) muito
grande não se ter feito a regionalização de Portugal há uns vinte ou trinta
anos.
Muitos dos nossos desequilíbrios, como a quebra demográfica,
o envelhecimento da populacional, as desigualdades socias e o abandono do
interior (factos que, conjuntamente com as alterações climatéricas, se
conjugaram para provocar a tragédia dos incêndios de há dois anos), tem origem
no facto de não se ter avançado para a regionalização.
Não tendo acontecido, cresceram anarquicamente as várias “regiões”
acima mencionadas, com custos acrescidos pela falta de coordenação e falta de
coincidência geográfica entre elas e sem qualquer controle democrático.
Uma regionalização que fizesse coincidir geográfica e
administrativamente todas aquelas “regiõezinhas” no mesmo espaço tinha contribuído
para uma maior eficácia de recursos, um maior desenvolvimento social e económico
e uma maior aproximação aos cidadãos, desburocratizando e democratizando o
acesso aos respectivos serviços e às respectivas funções.
Argumenta-se que o país é demasiado pequeno para a
regionalização.
Mas então assuma-se a centralidade e macrocefalia baseada em
Lisboa e, num plano mais restrito, no Porto e…que o resto do país é paisagem.
E, neste caso, acabem-se com todos aqueles organismos e assuma-se que “todo o
poder” ( e responsabilidade) deve caber aos Ministérios sedeados em Lisboa.
Dizem também….mas “já existem os municípios”! Só que estes,
excluindo mais uma vez Lisboa e Porto, não têm poder económico para assumir os
serviços básicos necessários aos cidadãos e têm peso politico e demográfico
muito diverso.
Concordo que não se possa pensar na regionalização seguindo
o modelo espanhol, onde existem de facto grandes diferenças culturais e
históricas, que não existem entre as regiões de Portugal.
Nem me parece que se possa pensar em regiões como os Açores
ou a Madeira, com governo próprio e parlamento.
Mas parece-me que tem de se criar um organismo intermédio,
entre o município, pequenos de mais para um eficaz desenvolvimento regional, e
o governo central, distante de mais das realidades do interior.
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sábado, 8 de junho de 2019
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Constâncio, o incompetente e a conveniente “falta de memória”
(Público de 7/6/2019)
Este é aquele tipo de notícia que já não me surpreende.
Os “rostos do mal” que conduziram o país e a Europa para o descalabro económico
e financeiro estão há muito identificados.
Victor Constâncio sempre fez parte desse clube dos convenientemente
incompetentes, com uma grande falta de memória sobre as atitudes que tomaram e que
sempre protegeram os poderosos e os corruptos do mundo financeiro e da política,
não hesitando em tomar medidas ou dar opiniões que degradam as condições
de vida do cidadão “normal”, aquele que recebe pensões baixas, recebe salários
miseráveis, ocupa empregos precários, desespera no desemprego e paga os
impostos que alimentam os cargos dessa gente.
Desde há muito que é conhecida a incompetência de Victor Constâncio,
primeiro como governador do Banco de Portugal e depois, como prémio dessa
incompetência, como um dos principais responsáveis pelas políticas antissociais
do Banco Central Europeu.
Continuar a proteger essa gente ou justificar os seus actos e malfeitorias
só vai contribuir para o crescimento do populismo da extrema direita, que
explora o justo descontentamento com a forma como essa gente conduziu o país e
a Europa, desrespeitando e atropelando os direitos dos cidadãos, em nome da
salvação de um sistema financeiro corrupto que continua a dominar as decisões
europeias.
Que gente como Victor Constâncio ainda tenha defensores e ainda
continue com cartão de militante de um partido de esquerda é um insondável
mistério, bem como é que gente dessa ainda tem coragem para dar a cara em
público e conseguir dormir em paz.
Mas o descaramento é a primeira condição para que esse tipo de gente
continue a proliferar nas nossas elites financeiras, económicas e financeiras.
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quinta-feira, 6 de junho de 2019
Dois filmes para recordar o DIA D
Pessoalmente, recordo dois filmes que retratam, na perfeição, o que se passou há 75 anos, no Dia D, aquele que iniciou a rápida derrocada do poder nazi na Europa.
Até esse dia, os britânicos, no início, e os soviéticos, a partir de 1942, foram os único a enfrentar o poder das tropas de Hitler.
Com a abertura dessa nova frente, depois de, a partir de Novembro de 1942, as tropas soviéticas terem começado a contra-ofensiva que só terminou em Abril de 1945 com a conquista de Berlim, as dificuldades de resistência do exército nazi acentuaram-se.
Abria-se assim, não a segunda frente da ofensiva aliada, com é habitual referir-se, mas a terceira, se tivermos em conta a invasão da Itália por tropas aliadas desde Setembro de 1943.
É vasta a filmografia que relata esse famoso dia D de 6 de Junho de 1966, mas, quanto a nós existem dois filmes que relatam, com bastante realismo, o drama desse acontecimento.
Um é o clássico O DIA MAIS LONGO, de Darryl F. Zanuck, de 1962, aquele que contribui para a minha geração, a primeira que viveu sem guerra na Europa, sentir e conhecer o que foi aquele dia decisivo.
Este é, talvez, o mais realista de todos, sendo muitas vezes confundido com um documentário, tal o realismo das cenas, que ainda hoje surpreendem e são muitas vezes confundidas com a realidade.
O DIA MAIS LONGO
Outro filme, muito mais recente, e que beneficiou de um aparato tecnológico desconhecido até então, é O RESGATE DO SOLDADO RAYAN, de Steve Spielberg, de 1998.
Neste filme quase que somos transportados para o meio do conflito e, de meros espectadores, quase nos transformamos naqueles soldados, sentindo as balas a assobiarem à nossa volta, a dor das feridas, o cheiro da morte e o desespero do medo, dando-nos uma imagem muito pouco romântica da guerra.
O RESGATE DO SOLDADO RAYAN
O realismo desses filmes é, assim, uma autêntica viagem no tempo, para nos "juntarmos " àqueles soldados que contribuíram para, até hoje, acabar com a guerra em solo europeu (embora a Jugoslávia e a Ucrânia aí estejam para nos recordar que a guerra pode voltar em qualquer momento).
A melhor maneira de respeitar os milhares que caíram pela liberdade da Europa, na frente leste, na frente ocidental ou na frente sul, é continuarmos a defender uma Europa democrática e onde se possa continuar a viver sem conhecer os horrores da guerra, algo que parece começar a ser esquecido por uma geração que beneficiou desse clima de paz e liberdade que se começou a desenhar nas praias da Normandia.
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O DIA D e a Banda Desenhada
BêDêZine: O DIA D e a Banda Desenhada: A Segunda Guerra Mundial serviu de inspiração a muitos romances, filmes e a muitos autores de Banda Desenhada. recordamos alguns exemplos da forma como o Dia D foi tratado pela BD (clicar para ver).
quarta-feira, 5 de junho de 2019
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Homenagem a Agustina Bessa Luís, hoje falecida aos 96 anos de idade
Morreu uma das maiores escritoras portuguesas, Agustina Bessa-Luís.
Tinha 96 anos e tinha sido biografada recentemente por Isabel Rio Lobo, na obra "O Poço e a Estrada", embora estivesse há alguns anos longe do contacto com o Público.
Em sua homenagem, aqui reproduzimos dois excelentes documentários sobre a sua obra, um intitulado "Agustina Bessa Luís - Nasci e Morrerei Criança", produzido em 2013 e realizado por António José de Almeida e outro "Conversa no Porto", realizado em 2005 por Daniel Segre, este último uma conversa entre a escritora e o realizador Manuel de Oliveira que adaptou ao cinema algumas das suas obras.
"Agustina Bessa Luís - Nasci e Morrerei Criança"
"Conversa no Porto"
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Manuel de Oliveira
Stuart Franklin, o fotógrafo de Tiananmen.
A FORMA E A LUZ: Stuart Franklin, o fotógrafo de Tiananmen.: Stuart Franklin foi o autor da icónica fotografia do “homem do Tanque” tirada em Tiananmen em 5 de Junho de 1989. (clicar para ler e ver mais).
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