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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O QUE SE “APRENDE” NUMA UNIVERSIDADE DE VERÃO: “Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?” (intervenção do “Professor Doutor” Passos Coelho).



(FONTE: CORVOMANIA)

Para mim, “Universidade” quer dizer universalismo do conhecimento, do saber, da inovação, da tolerância, do debate de ideias e da experiência. Tudo o contrário do que se passa nas chamadas “Universidades” de verão dos Partidos do “arco do poder”.

A fazer fé naquilo que nos foi dado a ler, ouvir e ver pela comunicação social, as tais “Universidades” de Verão não passam de meras acções de lavagem ao cérebro e de propaganda política, onde se debitam as maiores enormidades, no tom mais descontraidamente boçal deste mundo, sobre a política nacional, os adversários políticos e a economia.

Essas “Universidades” de Verão são o fiel retrato da actual geração de políticos que nos governam. 

Para eles a frequência universitária não interessa para adquirir conhecimento e abertura de espírito, mas apenas para adquirir um diploma que lhe dê direito ao título de “SR. Doutor” abrindo assim portas para os negócios do poder, frequentando, se for necessário cursos da “treta” ou obtendo classificações duvidosas, como já é do conhecimento público em relação a alguns políticos. 

Por isso promovem  a mediocridade das “Universidades de Verão” onde os jotazinhos podem fazer o tirocínio de iniciação à carreira política. Para essa gente vai-lhes valer mais no futuro o certificado obtido nessas “Universidades” do que um qualquer doutoramento numa verdadeira e prestigiada Universidade.

A pérola dos “ensinamentos” que se transmitem nessas “Universidades” é a frase em cima citada, da autoria do actual Primeiro-Ministro, um bom exemplo da demagogia e da falta de ética democrática que vigora nesses sítios, sendo absurda pelo modo com mistura alhos com bugalhos , ainda por cima dita pelo responsável máximo pelas políticas que têm potenciado o desemprego em Portugal.

Chamar de “Universidade” a esses “cursos” de propaganda político-partidária é bem revelador do espírito pato-bravista e de novo-riquismo que domina a mentalidade das actuais elites políticas, com o resultado que está à vista.

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