Moro numa praceta onde funciona um híper do Pingo Doce e hoje
acordei ao som de vozes e carros, situação pouco habitual antes das 9 da manhã e
num feriado.
Sei agora que a confusão, que continua a esta hora, com
bichas barulhentas de gente à minha porta, se deve a uma promoção daquela rede
se hipermercados.
Agora percebi o movimento de empregados nesse
estabelecimento ontem à noite – andavam numa azáfama a mudar os preços, para
melhor se enganar o “povinho”.
Uma iniciativa que é uma afronta, diria mais, uma provocação
da Jerónimo Martins ao espírito do Primeiro de Maio, ainda por cima na época em
que vivemos, onde o apelo ao consumo desenfreado e desnecessário deste tipo de
campanhas esteve na origem do actual descalabro financeiro do país…
…com a agravante da degradação contínua das condições de
trabalho nesse tipo de empresas e com o facto de os lucros deste promoção, em
vez de beneficiarem a economia do país, irem beneficiar os off-shores onde essa
empresa coloca os seus lucros para fugir aos impostos…
Que forma mais indigna de comemorar este dia…
Tá tudo maluco. Daqui por dois meses, quando aparecerem os juros do cartãozinho de crédito, é que vai ser uma chatice...
ResponderEliminarQue o Jerónimo Martins faça isto, não me admira, está na sua natureza de capitalista. Agora que um povo explorado e espezinhado ainda lhe venha comer à mão... isso não entendo. A fome e a miséria não explicam esta falta de dignidade. Povo de eunucos, de castrados!
ResponderEliminarAfinal, mostram bem que são filhos e netos dos que apoiaram 48 anos de salazarismo.
Nojo!