sexta-feira, 23 de setembro de 2011

UMA VISITA AO JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA


Graças à minha filha, que ganhou duas entradas para o Jardim Zoológico de Lisboa, por causa de um texto que enviou para a edição on-line da Visão júnior, este verão tive a oportunidade de revisitar esse espaço mágico, que marcou a minha infância.
Há quase dez anos que não entrava lá e foi para mim uma agradável surpresa revisitar aquele espaço.
O Jardim Zoológico de Lisboa evoluiu muito nos últimos tempos e proporciona um agradável passeio, passando-se ali um dia quase inteiro sem se dar pelo tempo.
O espaço está pedagógicamente muito bem organizado.
Os animais, bem tratados, parecem ter mais espaço e quase não se dá pelo facto de estarem em cativeiro
Existem espaços onde os podemos observar, quase como se estivéssemos no meio deles, permitindo uma grande proximidade, mesmo em relação aos mais perigosos.
O resultado dessa visita pode ser visto aqui:






















































1 comentário:

  1. A TUA LUZ
    À roda da mesa
    já vai pé ante pé
    p'ra ter a certeza
    de como andar é
    -
    aponta com dedo
    e não sabe falar
    não tem segredo
    já o sabe indicar
    -
    gosta de melodia
    de estar à janela
    de ver luz do dia
    a que vem até ela
    -
    e não sabe andar
    e ligeira gatinha
    se põe a espreitar
    com a cabecinha
    -
    já usa tampões
    da papa da fruta
    pés brincalhões
    a tudo dão luta
    -
    já acende a luz
    como s'empina
    um brilho reluz
    e algo a ilumina
    -
    esse seu sorriso
    não me deixa só
    perdoa-me juízo
    vejo seu bisavô!
    -
    se ela vê um cão
    e se vê um gato
    com a satisfação
    diz algo do fato
    -
    e se vê uma ave
    seu olhar demora
    num olhar suave
    quero vê-lo agora
    -
    a mim quem dera
    ver-te a caminhar
    flor de primavera
    flor do meu amar
    -
    o sofrer na cruz
    vê no sol posto
    meu anjo a luz
    dum doce rosto!
    -
    Eugénio dos Santos

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