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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Blog de Férias


Embora a um ritmo de "Férias",  vamos andando por aí...

Regularmente, voltamos em Setembro.

Boas Férias para todos!

domingo, 29 de julho de 2018

Van Morrison em Cascais

Foi um grande espectáculo ontem em Cascais.

O grande Van Morrison, um dos pais do rock, brindou-nos ontem com muito blues, com uma banda de se lhe tirar o chapéu e com excelentes vozes a acompanhá-lo.

A sua voz,  com quase 73 anos (faz anos em 31 de Agosto), já não é o que era, mas ele conseguiu encaixar tudo muito bem nos blues que dominaram o espectáculo, que soube a pouco, pela duração (começou às 20.30 e terminou às 22.15)...as tias de Cascais têm e se deitar cedo!!

Habituado aos costumados atrasos do festival, não vimos o principio, retidos numa longa e demorada fila de entrada, mas pudemos ouvi-lo enquanto esperávamos para sermos revistados nas rigorosas medidas de segurança à entrada (que não houve no espectáculo de David Byrne).

Ficámos a saber uma coisa nova, que desconheciamos. O famoso tema "Gloria", imortalizado por Patti Smith, afinal é da autoria do musico da Irlanda do Norte e foi com este tema, em versão longa, que Van Morison terminou o concerto, com toda a gente de pé.












sexta-feira, 27 de julho de 2018

A Foto da Semana - Fugindo aos incêndios

(Fonte: VIP.PT)

Esta é uma fotografia reveladora da tragédia vivida esta semana pelos gregos. Condutores em fuga, terminam a sua viagem junto ao mar, o único refugio de muita gente para escapar à violência dos incêndios.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Tragédia Grega (somos todos gregos!).



A tragédia vivida pelos portugueses no ano passado voltou mais uma vez a repetir-se, desta vez na Grécia.

Embora numa zona com características diferentes daquela onde ocorreu a tragédia em Portugal, a origem foi a mesma.

Para quem continua a desvalorizar as alterações climatéricas, aí está esta tragédia para provar o trágico resultado das mesmas…e a “procissão ainda vai no adro”!

Por cá, voltámos a ver a nossa comunicação social, principalmente a SIC, a tentar recorrer ao mesmo tipo de aproveitamento politico que já tínhamos visto o ano passado.

Desde o “procurar culpados” por um fenómeno imprevisível, (até porque a Grécia é governada pela esquerda e convém alguma contra propaganda politica) , até o tentar mais uma vez fazer um favor ao lobby nacional dos eucaliptos (uma “jornalista”, depois de ouvir um técnico a afirmar que na Grécia a floresta que ardeu era principalmente de uma espécie de pinheiro que potencia incêndios, logo se apressou a concluir, misturando “alhos com bugalhos”, que “afinal por cá andamos a diabolizar o eucalipto”. Felizmente o tal técnico não se deixou enrolar e, apesar de não se poder explicar por “falta de tempo”, ainda conseguiu, apressadamente, desmentir a “inocência” do eucalipto, tentando referir, mas sem tempo para se explicar, que ambas as árvores são perigosas e potenciam a dimensão dos incêndios provocados por fenómenos atmosféricos ou por mão criminosa. Mas o que ficou no ouvido foi a desculpabilização da jornalista em relação ao eucalipto…).

Acima do nosso jornalismo de sarjeta deve ser destacada a solidariedade europeia, não só para com a Grécia, mas também para com a Suécia que enfrenta o mesmo tipo de problemas (aqui, a inexistência de vítimas mortais justifica-se pelo tipo de povoamento desse país, onde as florestas estão longe de zonas habitadas).

O que esta tragédia vem demonstrar é, por um lado, a urgência em repensar toda a urbanização e organização florestal da Europa para fazer face à provável e cada vez mais frequente repetição de fenómenos extremos, como os que se registaram em Portugal no ano passado e na Grécia este ano, e, por outro, preparar as populações para essas mudanças climatéricas e melhorar a eficiência dos meios de prevenção e combate a incêndios.

Uma estratégia que tem de ser pensada, para já à escala Europeia, mas, cada vez mais, à escala global.

Neste momento o mais urgente é salvar os vivos e enterrar os mortos.

Por estes dias, devemos ser todos solidários.

 SOMOS TODOS GREGOS!

terça-feira, 24 de julho de 2018

Um título ignóbil!



Pensava que tinha comprado o “Público”. Afinal comprei o “Correio da Manha” disfarçado do jornal “Público”.

Foi essa a impressão com que fiquei ao ler o título de primeira página da edição de ontem, confrontando-a com a entrevista no interior das suas páginas.

De facto, todo o título é um programa de desinformação e de aviltamento sobre uma classe profissional.

Ao ler a entrevista não vejo nela a intenção desse título, por parte do entrevistado.

Quem ler a primeira página fica com a idéia de um  Ministro das Finanças a tentar rebaixar uma classe profissional.

Ou seja, fica a idéia que o Ministro das Finanças procura desvalorizar os professores, recorrendo à velha atitude “passos-coelhista” de atirar classes profissionais umas como outras, confrontando os “privilégios” de uns com a situação da “maioria”.

Ao ler o título, a idéia que fica é a de os professores querem ser tratados como privilegiados, atitude à qual o Ministro das Finanças responde com um “Orçamento que é para todos os portugueses”.

E foi isto que esteve na origem de mais um dia de comentários para desacreditar toda uma classe profissional, motivando até a interrupção das férias algarvias de Miguel Sousa Tavares, que se deu ao “incómodo” de se deslocar aos estúdios em Faro da SIC para mais uma sessão de “malhação” no seu ódio de estimação, os professores, atitude que provavelmente já lhe pagou essas mesmas férias.

Contudo, quem ler a entrevista, percebe que aquele sentido que o Público pretende dar no título de primeira página não é, de todo, o sentido dado pelo Ministro na entrevista.

Percebe-se que a orientação da entrevista procura justificar aquele título, como se este já tivesse escrito antes da entrevista, e agora fosse necessário encontrar justificação para o mesmo.

Numa entrevista sobre o próximo Orçamento, as primeiras sete (7!!!) perguntas centram-se na questão da recuperação do tempo de serviço dos professores. A todas elas o Ministro responde com a sua conhecida cautela, remetendo para a abertura de negociações e respondendo, obviamente, com a idéia de um Orçamento que tem de ser pensado para o conjunto dos portugueses, mas sem negar a especificidade de cada situação.

Tanto assim foi que os jornalistas, não conseguindo justificar o título que parecia previamente escolhido, acabam por reconhecer que “Portanto, o tema dos professores não é determinante no quadro do OE?”, respondendo o Ministro que “O OE é um exercício complexo e para todos os portugueses (…). Ninguém iria entender que não fizéssemos exactamente isto , portanto, não gostaria de singularizar num só tópico”, preocupação que continua a ser manifestada quando mais à frente se fala de salários na Função Pública, aumento de pensões ou investimento no Serviço Nacional de Saúde.

Ou seja, não se percebe aquele título, a não ser numa tentativa desonesta e forçada de virar o público contra os professores.

Na lógica de manipulação de informação daquele título, este podia ser: “Médico? “O OE é para todos os portugueses”…ou “Pensionistas? “ O OE é para todos os portugueses”…ou “Funcionários Públicos? “O OE é para todos os portugueses”….e tudo o mais que a manipulação jornalística do ´Público” do Dinis quisesse imaginar…

Uma vergonha…

Leitor desde o primeiro número daquele jornal, tenho-me sentido cada vez mais defraudado desde que o jornal foi tomado pela gente o “Observador”, como o David Dinis e o Diogo Queirós de Andrade…felizmente estes vão deixar o jornal, esperando que o “Público” retome rapidamente a sua qualidade como jornal de referência e credível.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

A "Novilingua" europeísta : "plataforma de desembarque de migrantes"!!

Mais um salto no abismo.

Para agradar a "gregos e troianos" (ou seja, à extrema-direita populista do norte, do centro e do sul da Europa..), o último conselho europeu inventou um novo nome para uma velha "experiência" na história da desumanidade : "plataforma de desembarque de migrantes"!!!

Foi a melhor forma que os líderes europeus encontraram para fugir ao verdadeiro significado dessa decisão: "CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO PARA MIGRANTES!!!

Tais "plataformas" serão construídas em países terceiros, no norte de África ou noutro locais de passagem dos migrantes que fogem para a Europa (nome que me apetecia escrever com minúsculas...), mas que serão construídas por decisão "voluntária" desses países, os mesmos países maioritariamente governados por ditaduras ou controladas por milícias terroristas, em troca de subsídios pagos pelos contribuintes europeus...(ou seja...uma decisão para as "kalendras"...).

É o que chama varrer o "lixo" (os migrantes!!!) para as traseiras da Europa para agradar à propaganda populista, legitimando assim essa propaganda em nome do medo de perderem eleições e o poder.

Diga-se, em abono da verdade, que alguns líderes Europeus não disfarçaram o nojo que sentiram por terem de alinhar nesse acto vergonhoso, como o demonstraram Merkel, Costa, Sanchez e Macron.

Assinar por baixo dessa indignidade, em nome de uma pretensa "unidade" europeia, é mais um contributo para conduzir a Europa ao abismo e às mãos dos "populistas" (outro eufemismo para o verdadeiro significado desta designação: FASCISMO).

De cedência em cedência até à derrota final dos valores humanistas!

"Porca Miseria"!