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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O REGRESSO DO "MIGUEL DE VASCONCELOS": FMI já está em Portugal a preparar reforma do Estado.



Ficámos a gora a saber que a tão badalada “refundação” já está a ser negociadas nas costas dos portugueses há algumas semanas com peritos do FMI.

Ou seja, toda a retórica do governo na Assembleia da República a propósito da intensão de discutir com a oposição e os parceiros sociais sobre a “refundação” do Estado não passa de uma  mal encenada farsa.

Já não é a primeira vez que este governo negoceia nas costas dos portugueses: já aconteceu com a trapalhada da TSU, aconteceu com o “brutal” aumento de impostos e passa-se agora, ficámos a saber, com a tão propagada “refundação”.

É óbvio que este governo assume-se cada vez mais como um mero  capataz dos interesse financeiros que estão a sufocar a vida dos portugueses. 

A preocupação de Passos Coelho e do seu governo,  não é representar os portugueses e os interesses nacionais junto das instâncias e instituições internacionais, como o fazem, por exemplo, os governos conservadores e de direita da Rajoy, de Monti, de Samaras ou de Cameron, mas ser um mero aluno “bem comportado”.

Todos nós conhecemos esse alunos “bem comportados”, geralmente pouco imaginativos, “lambe botas” e, em casos mais graves, meros delatores junto dos “professores”, situação que é trágica quando o “professor” é de má qualidade (no caso, uma Merkel, um Barroso, um Rampuy, um Rhan , um Constâncio e tantos outros da mesma laia) de uma  “escola” de péssima credibilidade (Conselho europeu, Comissão Europeia, BCE…).

Neste momento este governo não representa ninguém, nem quem o elegeu, apenas são meros executores acríticos das medidas impostas pela troika.

A história de Portugal está cheia de “Miguéis de Vasconcelos”. Esperemos que os do século XXI não venham a ter o mesmo destino daqueles….

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