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segunda-feira, 26 de março de 2012

Mário Monti, o homem de mão da Goldman Sachs em Itália, é o novo heroi neo-liberal

O primeiro-ministro italiano, Mário Monti, homem de mão da Goldman Sachs, está a tornar-se a nova coqueluche dos ideólogos do neo-liberalismo e dos defensores do actual modelo de economia autoritária e sem direitos que nos têm vindo a impor nos últimos anos.

E porquê? Mário Monti que, recorde-se, exerce o seu cargo por nomeação, sem nunca se ter submetido a um processo eleitoral, o que é já de si significativo em relação à Europa actual, descobriu a melhor maneira de dividir o mundo do trabalho e o mundo sindical para conseguir impor um novo modelo de legislação laboral que facilite os despedimentos e desvalorize os salários.

Lançou os trabalhadores e os sindicatos numa luta de gerações: a geração dos precários, contra a geração do “trabalho seguro para a vida”.

Foi uma jogada “inteligente”, já que a actual crise económica e os incomportáveis níveis de desemprego atingem principalmente os mais jovens.

Bastou lançar uma campanha com o apoio de comentadores, economistas e políticos, tentando demonstrar que era o facto de os mais velhos terem empregos “estáveis”, “seguros” e “protegidos” que impedia o emprego dos jovens ou atirava estes para a precaridade, para lançar a confusão no seio dos sindicatos e de parte da esquerda italiana.

A conversa é a do costume: “não há empregos garantidos”, “acabou a era dos empregos para a vida”, “os trabalhadores têm demasiados direitos”, “os salários são altos”.

Ao lançar essas “palavras de ordem” até à exaustão, a mentira, ou a meia-verdade, começa a tornar-se “verdade”.

Com os actuais níveis de desemprego, com a crescente precaridade do emprego, com o abandono dos direitos sociais, com a destruição de um futuro melhor para as gerações mais novas, é fácil lançar a “culpa” sobre os mais velhos e os que continuam empregados.

A direita radical, que hoje não o é do ponto de vista ideológico, cultural ou político, mas pela propaganda anti-social que destila no seu discurso sobre a economia e o mundo do trabalho, conseguiu assim lançar a velha arma da divisão entre os seus potenciais adversários, lançando uns contra os outros e desviando a atenção do verdadeiro problema, que é o da crescente desregulamentação da economia globalizante , o da ganância do mundo financeiro, o do saque generalizado ao bem-estar dos cidadão e aos direitos laborais e a própria evolução tecnológica que, paradoxalmente, em vez de contribuir para melhora as condições socias e humanas, as tem vindo a agravar.

Não deixa de ser curioso que muitos desses que andam a defender Mário Monti, em nome do fim do “trabalho estável para a vida” nunca tenham conhecido outro emprego diferente daquele que arvoram para destilar o seu veneno anti-social: sempre foram comentadores, jornalistas, economistas, políticos ou professores universitários e não se espera que deem o exemplo mudando de emprego e/ou dando o seu lugar aos mais novos…

A Última Crónica de Tabucchi

António Tabucchi, o escritor italiano hoje falecido e que muito amava a cultura portuguesa, escreveu a sua última crónica, publicada no El País, sobre os malefícios da era Berlusconi para o destino político recente do seu país natal:

sexta-feira, 23 de março de 2012

ELES COMEM TUDO...ELES COMEM TUDO....: CGD deverá propor ex-ministro de Sócrates para administrador da PT -

...e a "dança das cadeiras" continua...


Você deu um contributo para arruinar o país?
Você ajudou ao aumento do desemprego?
Você destrui o valor do trabalho?
Você destruiu a classe média? 
Você e as suas políticas foram varridos pelo voto popular (mesmo que os que vieram a seguir rápidamente retomassem o rumo por si traçado)?
...enfim...você não tem vergonha na cara?

...então tome lá um "cargozinho" para se calar e não fazer muitas ondas...e já agora à custa do Estado, que o mesmo é dizer, dos contribuintes e dos pagantes de empresas monopolistas...
 

Relembrar...a liberdade


O Cartoon do Dia


UM TEMA BEM ACTUAL : Carreirismo

Confrontos em Lisboa: Uma Foto a Correr o Mundo


 A agressão policial, esta tarde em Lisboa, a uma jornalista da France Press, está a correr o mundo. A Fotografia é de Hugo Correia, da Reuters.
Uma fotoreportagem sobre a Manifestação e a greve de hoje pode ser seguida em baixo:

quarta-feira, 21 de março de 2012

ESTE BLOG ESTÁ EM GREVE GERAL

O Cartoon Da Semana

Faço Greve...mas...

Mais uma vez vou fazer Greve.

…Mas…

…Penso que esta forma de luta se começa a esgotar.

Não que não existam razões mais que suficientes para desencadear esta e outras formas de luta…

…mas as dúvidas assaltam-me quando sei que a Greve Geral agora convocada deixa muita gente de fora:

- em primeiro lugar, a UGT…mas neste caso pode-se afirmar…problema dela…

- em segundo lugar, e esta situação é mais grave, deixa de fora muitos precários que não podem fazer greve porque podem ser despedidos pela respectiva entidade patronal, dominada ainda em parte por uma mentalidade "troglodita" e que se está a “marimbar” para os direitos sociais, até porque têm o poder e a lei do seu lado…

- em terceiro lugar, cerca de um milhão de desempregados não vai contar para esta luta…

…sobram aqueles que não correm risco de despedimento por exercerem o seu direito à greve, situação em que quase apenas se enquadram os funcionários públicos…

Contudo, muitos destes, espoliados dos seus rendimentos pela roubalheira dos “troicanos” de serviço, vão pensar duas vezes antes de fazer esta ou outra greve, porque vão ter de tirar do seu ordenado esse dia de greve…e já começam a ser muitos cortes.

Considero ainda que, ao insistir-se repetidamente nesta forma de luta, ela começa a esgotar-se.

Infelizmente, confesso que, apesar das minhas dúvidas, não consigo vislumbrar outra forma de luta alternativa e eficaz..apenas me ocorrem, para manifestar eficazmente desagrado pela actual situação, métodos mais radicais, talvez até ilegais, e a esses não queria ver ninguém a recorrer.

Por fim, penso que neste momento a única forma de luta eficaz terá de ser pensada a nível mais global, envolvendo todos os sindicatos europeus, de forma coordenada, ao mesmo tempo, com concertação de objectivos comuns.

Enquanto se continuar a marcar greves de âmbito “regional”, em datas diferentes, de costas voltados uns para os outros, a burocracia europeia, os seus esbirros locais e os “mercados” vão continuar a destruir a vida dos cidadãos europeus a seu belo prazer e o previsivel fracasso dessas greves apenas lhes vai dar mais força para continuarem a cometer os seus crimes antissociais impunemente.

Vou fazer esta greve…mas não sei se não será pela última vez…

DIA MUNDIAL DA POESIA: a quem pertence a poesia (cena do Filme "O Carteiro de Pablo Neruda")

DIA MUNDIAL DA POESIA - Como se faz um Poema

DIA MUNDIAL DA POESIA : Manifesto Anti-Dantas - Mário Viegas

DIA MUNDIAL DA POESIA : Mário Viegas diz Jorge de Sena

DIA MUNDIAL DA POESIA : O Objecto - Ary dos Santos

DIA MUNDIAL DA POESIA: João Villaret - Procissão

O SOM DO DIA - 142 - Maria Bethânia - Cântico Negro (1982)

O SOM DO DIA - 141 - ...para o Dia Mundial da Poesia: Rua da Saudade - Cavalo à solta - Viviane

O SOM DO DIA - 140 - ...para o Dia Mundial da Poesia: Rua da Saudade - Café - Susana Félix e Viviane

terça-feira, 20 de março de 2012

Saudando a Primavera...

(Fotografia de Ansel Adams)


ANUNCIAÇÃO


Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.

Miguel Torga

SR. SARKOZY: Este é o resultado do Discurso do Ódio...

5 de Março- o primeiro-ministro francês François Fillon faz um ataque na rádio às tradições muçulmanas e judaicas, que considera “ancestrais” face à “modernidade” da França actual.


10 de Março – em campanha eleitoral Sarkozy faz um violento ataque aos imigrantes, prometendo reduzi-los para metade em solo francês.


Podemos juntar a tudo isto recentes ataques do ministro do interior francês à expansão cultural dos muçulmanos em França.


11 de Março – um desconhecido mata em Toulouse um militar francês de origem magrebina.


15 de Março – o mesmo desconhecido (sabe-se agora) mata mais dois militares com a mesma origem, desta vez em Montauban.


19 de Março – o até agora incógnito assassino volta a matar em Toulouse, desta vez 3 crianças e um adulto judeus.


Hitler e o Holocausto não teriam existido sem Goebbeels…


Ao tentarem desesperadamente colar-se à extrema direita francesa, Sarkozy e os seus apoiantes abriram a arca de pandora do mais abjeto ódio racista.


Será que os franceses se vão deixar enganar mais uma vez pelo oportunismo político de Sarkozy, que agora procura virar a seu favor este acto hediondo, desdobrando-se freneticamente em medidas de homenagens às vítimas?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nasa mostra 4,5 bi de anos de história da Lua em 3 minutos - 15/03/2012

O "baile" de Vénus e Júpiter..


Não sei se já repararam nos planetas alinhados, que podem ser avistados, desde há umas duas semanas, quando se olha para poente, pouco tempo depois do por do Sol.

Apesar do céu urbano ser pouco convidativo para a observação do céu, o brilho de Vénus e Júpiter, os planetas alinhados, é bem visível, mesmo com as luzes das ruas.

Todos as noites, pouco tempo depois das sete da tarde, vou observando esse fenómeno raro e confesso que andei algum tempo intrigado até ter encontrado uma referência ao assunto na edição on-line do “The Guardian” que lhe dedicou um foto-reportagem, com imagens obtidas em vários pontos do mundo.

Como se pode ver em baixo este raro alinhamento é visível de pontos tão distantes como o continente americano ou do norte da Europa.

São fenómenos como este que nos recordam a pequenez da nossa realidade, mas também da ilusão em que muitas vezes vivemos, pois, embora aparentemente pareça que esses planetas estão próximos, na realidade têm entre eles a Terra e Marte…

Olhar para os astros, principalmente em momentos de grande limpidez do céu, experiencia cada vez mais rara, é um momento que me repousa, tanto como observar o mar.

Claro que, tão depressa não voltarei a ver o céu límpido que avistei há muitos anos nas Berlengas, ou numa noite passada a dormir ao relento em Lagos no Algarve.

…mas o céu está lá, à espera da nossa atenção!

                                                                 Nova Iorque

 SUÉCIA

 
                                                                          FRANÇA

                                3 fotografias tiradas em vário pontos da Grã Bretanha

                             Vénua e Júpiter avistados em duas regiões dos Estados Unidos

                                                                         ISLÂNDIA

                                                                         CHILE

O SOM DO DIA - 139 -Simon & Garfunkel - Ms Robinson.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Portugal Recebe um dos Rostos do "Mal" que assola os cidadãos da Europa

"(...) homem de existência a mais normalizada, sem comportamento desviante, de registo  criminal impoluto (...) o marido mais amoroso, o pai mais extremoso, o crente mais devoto, o colega mais gentil, o cidadão mais pacífico e cumpridor, sente-se habilitado, como Adolf Eichmann, a cometer os actos mais violentos e bárbaros desde que a sua acção seencontre legitimada por um sistema social e político ou uma teoria filosófica ou religiosa - é a "banalidade do mal", prosseguida por homens normais, sem aleijões psíquicos, entorses sociais de infância ou traumas psicanalíticos. A acção destes ministros evidencia-se hoje como a face do mal - homens "bons", no Governo, na direcção de grandes empresas, de grandes instituições, praticam o mal com o à vontade própria de quem está praticando o bem
"(...).
"Não são políticos os nossos governantes de hoje, mas economistas (os falsos profetas do século XXI), técnicos, robots substituíveis uns pelos outros, possuindo o mesmo vocabulário, aplicando invariavelmente o argumentário da eficiência de custos e proveitos, totalmente desacompanhados de uma dimensão cultural e espiritual para a sociedade.
"(...)
"Como foi possível que deputados, primeiro-ministros, presidentes da república, ministros da economia, do trabalho, das finanças, da agricultura, tivessem feito tanto mal a um país desde finais da década de 90, continuando a ter uma vida pública com um sorriso na cara como se a sua obra tivesse sido boa, premiados com altos cargos em empresas públicas ou privadas numa promiscuidade que faz bradar o pior da política maoísta ou estalinista?".

[um texto sobre Portugal mas que se aplica perfeitamente à burocracia dos Comissários Europeus]
MIGUEL  REAL - NOVA TEORIA DO  MAL, ed. Publicações D. Quixote, Fevereiro de 2012

 Hoje o “mal” veste fato e gravata, e é bem falante.
Já não precisa de usar fardamento com braçadeiras, esticar o braço em saudação ou berrar-nos ao ouvido frases de ódio.
O “mal” anda por aí a vender uma democracia que nunca o elegeu e uma austeridade que nos vai levar a todos par o seu inferno.
O “mal” quer a nossa pele para salvar os esbirros da alta finança que lhes garantem os privilégios do poder.
O “mal” sussurra-nos ao ouvido até à náusea que “vivemos acima da nossas possibilidades”, temos de “mudar de vida” , que somos números descartáveis nas suas estatísticas .
O “mal” já não precisa de holocausto, basta tirar-nos o direito à saúde, tirar-nos o direito ao trabalho e a um salário justo, tirar-nos a alegria de vivar, tirar-nos o futuro, para morrermos devagar, como apenas mais um número anónimo nos dados do desemprego, da pobreza, ou da mortalidade.
O “mal” priva-nos da nossa condição humana em nome da salvação de todas as dívidas soberanas nascidas da sua irresponsabilidade.
O “mal” pavoneia-se por aí, nas páginas dos jornais de “referência” e nos debates televisivos, de fato completo e gravata, com sorriso alarve e cínico, a vender a inevitabilidade do retrocesso social para onde nos lança a ideologia que nos vendem.
O “mal” tem vários rostos…o Comissário Olli Rehn é só um deles…

...desculpem-me, mas estou farto destes burocratas de merda que mandam na Europa, ocupando cargo eternos para os quais ninguém os elegeu e que têm como único objectivo servir a alta finança dos "mercados" e dos bancos, à custa do bem-estra dos cidadãos europeus e de um projecto social e cultural que unisse a Europa e os europeus...
 

O SOM DO DIA - 138 - Flogging Molly - "Seven Deadly Sins" Side One Dummy

quarta-feira, 14 de março de 2012

Censura no Expresso -Mário Crespo despedido após crítica violenta ao jornal.













Confesso que a atitude da direcção do Expresso não me surpreendeu.
Desde há muitos anos que esse jornal deixou de ser o meu jornal de referência e, nos últimos tempos, só entra cá em casa esporadicamente.
Deixar de comprar o Expresso foi uma decisão demorada e "dolorosa".
Começou quando esse jornal passou a usar títulos bombásticos sobre a política nacional que depois, lendo o conteúdo no seu interior, se revelavam um grande engodo para leitores incautos. Era um pouco a generalização do estilo "Correio da Manhã", mas para "intelectuais" , gente "séria" e “fina”.
Depois comecei a embirrar com a quantidade de "lixo" que era anexado ao jornal, ocupando-me muito tempo a seleccionar e a separar o que interessava daquilo que só servia para forrar caixotes.
Em paralelo, as excelentes reportagens que tinham sido apanágio da história do jornal, deram lugar a demasiados espaços opinativos e à generalização do estilo “cor-de-rosa” das poucas reportagens que ainda eram incluídas nas suas páginas.
Salva-se o seu suplemento cultural, mas também este  cada vez mais elitista e “lobista”.
A situação agravou-se quando esse jornal alinhou na guerra do Iraque ao lado do presidente Bush ou quando começou a dar voz às opiniões económicas e às ideologias do pensamento único neo-liberal, sem grandes contrapontos.
Finalmente o enfeudamento da maior parte dos seus comentadores e jornalistas ao "maria de ludes rodriguismo" levou-me a tomar a decisão final, precisando apenas da "coragem" de assumir o “acto”.
A gota de àgua final foi a entrada pela porta grande do “jornalista” Miguel Sousa Tavares. Aí deixámo-nos de hesitações e cortámos de vez com o jornal.
Já aqui o referimos o que pensamos de Sousa Tavares, o "Dantas" da segunda república.
Em tempos que já lá vão Sousa Tavares até fez algum bom jornalismo, escreve bem, por vezes até acerta nas situações que denuncia, mas depois deixou-se encostar à sombra do êxito do passado, tornando-se desleixado, sectário, arauto do senso comum, pouco rigoroso, embrulhando tudo numa escrita inteligente e numa gestão cuidada da sua imagem pública.
O que ainda não me tinha apercebido era do poder que ele já tinha dentro do Expresso, de tal ordem que uma divergência com outro jornalista, Mário Crespo, que neste caso até tem razão, levou toda a direcção do jornal, em vez de admitir o erro deontológico cometido nas suas página, a tomar a triste e arrogante decisão de  despedir o comentador.
O Expresso acabou por fazer o mesmo que tanto criticou ( e com razão) em relação à suspensão da crónica de Pedro Rosa Mendes na Antena 1.
Só que, a partir de agora, deixa de ter “moral” para criticar actos de censura.

O SOM DO DIA - 137 - The Pogues - If I Should Fall from Grace with God

O HOMEM QUE ASSASSINAVA ECONOMIAS: John Perkins. “Portugal está a ser assassinado, como muitos países do terceiro mundo já foram”

John Perkins trabalhou durante muitos anos para grandes empresas financeiras e tinha por objectivo contribuir para destruir economias.
Hoje é um "arrependido" e anda pelo mundo a denunciar o papel dessas empresas na destruição de países e povos inteiros, explicando os objectivos e o modo como tudo funciona.
Portugal é um dos alvos actuais desses grupos.
Leiam a entrevista que ele deu ao "i" que vale a pena:

domingo, 11 de março de 2012

Morreu o "pai" do Tenente Blueberry:

Jean Giraud/Moebius, criador das séries de banda desenhada "Tenente Blueberry" e "Incal" , um dos mais criativos autores da escola franco-belga, faleceu no último Sábado aos 73 anos: 

Japão - um ano depois do Tsunami

Um ano depois do violento terramoto, seguido por Tsunami, que destruiu várias localidades costeiras do Japão, os fotógrafos da Reuters voltaram a fotografar esses locais.
Aqui apresentamos um conjunto de fotografias, divulgadas também pela edição on-line do Jornal de Notícias, onde se podem comparar alguns dos locais atingidos, fotografados poucos momentos depois do infauto acontecimento, e os mesmos locais, um ano depois, sendo possível notar a grande dificuldade em apagar os vestígios de destruição: